McCain reitera chamado a ação militar contra a Síria
O senador John McCain, candidato derrotado do Partido Republicano por Barack Obama nas eleições presidenciais de 2008, reiterou que os Estados Unidos devem liderar uma coalizão militar para derrocar o governo do presidente sírio, Bashar al-Assad.
Publicado 20/06/2012 06:45
McCain, ex-candidato republicano nas eleições de novembro de 2008 e conhecido por suas posições ultraconservadoras, agregou que a oposição síria deve saber que os Estados Unidos estão a seu lado.
Acrescentou que Washington não pode ceder esse lugar a outras potências que não compartilham os valores estadunidenses.
McCain, membro do Comitê de Serviços Armados do Senado, fez sua declaração perante o American Enterprise Institute, um dos centros formuladores de opinião mais conservadores dos Estados Unidos.
O legislador criticou o encontro do presidente estadunidense, Barack Obama, com seu homólogo russo, Vladimir Putin, na segunda-feira (18), no México, durante a reunião do G-20, para conseguir seu apoio a favor dos planos contra Damasco.
A Rússia nunca apoiará uma política de mudança de regime na Síria, disse McCain, que reconheceu que a oposição nesse país árabe, com o apoio dos Estados Unidos, melhorou sua capacidade militar, mas precisa de mais ajuda externa.
McCain esclareceu que qualquer ajuda militar dos Estados Unidos não pode incluir forças terrestres, mas é necessária a participação de aliados europeus e árabes em qualquer operação militar.
McCain defendeu em várias ocasiões nos últimos meses este chamado a uma intervenção militar na Síria à margem das decisões das Nações Unidas.
Com Prensa Latina