Contra o imperialismo, FSM exige fim da ingerência na Síria

Em anúncio à imprensa, a secretaria-geral da Federação Sindical Mundial (FSM) exigiu, nesta segunda-feira (17), o fim imediato da ingerência estrangeira nos assuntos internos da Síria.

De acordo com a declaração, foi encaminhada carta da FSM ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) pedindo que se dê a oportunidade ao povo sírio para que decida seu futuro com democracia e liberdade.

A FSM lamenta as contínuas ingerências estrangeiras na Síria, e o envio de armas e dinheiro destinados a matar o povo, com a ajuda de reis, emires e governos reacionários, assinala o texto.

A organização considera as ingerências imperialistas como um crime, e assinala que a ONU assume uma grande responsabilidade ao silenciar essas práticas, enquanto acentua a importância de colocar um fim à intromissão externa nos assuntos sírios e de acabar com a violência.

O chamado coincidiu com uma sessão do Conselho da ONU dos Direitos Humanos, realizada nesta segunda-feira (17) em Genebra, onde não faltaram os chamados para repudiar todas as manifestações favoráveis por uma intervenção militar na Síria e a reiteração de que a solução política é a única base para resolver a crise.

Mesmo assim, algumas delegações exigiram aos atores externos que não manipulassem falsos pretextos para justificar uma intervenção na Síria e reiteraram que o aumento do terrorismo no país do Oriente Médio está firmemente vinculado com seu apoio a partir do exterior.

O documento também chamou a atenção para o fato de que mercenários de credo islâmico, mas de nacionalidade de países ocidentais, como Reino Unido, Estados Unidos, França, Espanha e Bélgica, entre outros, se deslocam para a Síria, com a cumplicidade e a omissão das autoridades desses países.

COm informações da Prensa Latina