Olívia Santana recebe diretor de combate à AIDS da ONU

A visita contou com o acompanhamento dos trabalhos na construção, visualização da maquete da Arena e uma pequena palestra sobre os projetos relacionados à obra. Diallo ficou impressionado, principalmente, com a política da Secretaria da Copa (Secopa), comandada por Ney Campello (PCdoB), de contratação de moradores de rua para compor a equipe funcionários da nova Fonte Nova.

“É muito importante que durante a construção do estádio tenham 86 pessoas que eram de ruas e que agora têm um trabalho. Essa é uma ação muito importante e nós da ONU estamos muito contentes e satisfeitos com essas iniciativas do Brasil”, comentou o diretor. Para ele, não restam dúvidas de que a campanha no país será um sucesso em 2014. “Assim como na África do Sul, vamos lançar um grandioso projeto aqui”, reitera.

Sobre a escolha de Olívia Santana, Diallo explicou que não encontrou ninguém com melhor perfil do que a comunista. “Nós nos conhecemos na Agenda Afro21, no ano passado, e fiquei impressionado com a liderança e capacidade de articulação da vereadora, que está à frente de mobilizações para a promoção da igualdade”.

Olívia disse que recebeu o convite com entusiasmo e que já se articula com o Ministro dos Esportes, Aldo Rebelo (PCdoB), para a viabilização da proposta. “A nossa ideia é garantir um legado positivo no que diz respeito à saúde na Copa. Teremos um grande fluxo de pessoas de todo o mundo e é preciso que as relações se deem de forma saudável”. A preocupação, segundo a vereadora, é que haja um aumento no número de casos de AIDS após o evento.

A campanha foi batizada de “Cartão Vermelho para a AIDS” e tem como lema “Zero discriminação, Zero novas infecções, Zero mortes relacionadas com a AIDS”. Mais de 34 milhões de pessoas vivem com o vírus do HIV em todo o mundo, a metade delas é jovem, com idades entre 15 a 24 anos.

De Salvador,
Erikson Walla