UnB negocia saída dos estudantes da Reitoria

A decana de Assuntos Comunitários, Carolina Cássia, afirmou que o atendimento das reivindicações depende de decisão de Câmara de Assuntos Comunitários e de alternativas para suprir a falta de servidores técnicos, em greve há quase 30 dias.
O ponto principal da pauta do movimento, é o fim da contrapartida exigida aos alunos que recebem a bolsa permanência no valor de R$ 465. Os inscritos no programa devem comprovar participação de no mínimo 12 horas semanais em projetos de extensão, pesquisa, esporte ou lazer para terem direito ao auxílio. Os estudantes reclamam da exigência. "Outras universidades já acabaram com a obrigatoriedade da contrapartida, queremos que a UnB retire a exigência", diz Lucas Brito, estudante de Serviço Social e uma das lideranças da ocupação.
Solução esta sendo discutida
Carolina explica que o fim da contrapartida depende de decisão da Câmara de Assuntos Comunitários (CAC), que se reúne mensalmente. "Dependemos de posição de comissão de membros da câmara, que já estão analisando a questão, antes tomar qualquer decisão", explica a decana.
Outro ponto de destaque é relativo à concessão do auxílio de moradia estudantil aos estudantes que tiveram recurso deferido no edital do programa. O acesso ao auxílio de R$ 510 reais mensais ou a vaga em apartamento alugado pela UnB depende de reclassificação da lista de alunos aprovados no programa. Segundo a decana Carolina, o processo está parado por causa da greve dos servidores. "Estamos estudando soluções emergenciais para os pontos de reivindicação", diz Carolina. Uma nova reunião com os estudantes está prevista para o final da tarde. A decana está reunida neste momento com equipe técnica para elaborar uma resposta aos estudantes.