"Com Chávez surge a artilharia do pensamento", afirma deputado

“O presidente venezuelano, Hugo Chávez, é homem de julgamento e olfato político, com ele surgiu a artilharia do pensamento, que contrasta com a falta de discurso da oposição diante das eleições do próximo dia 7 de outubro”, afirmou nesta quarta-feira (18) o parlamentar Fernando Sotolongo, em entrevista ao programa Toda Venezuela.

"Chávez vai além do visual, ele vê ao longo do horizonte e até agora sempre tem medido muito bem seus passos, daí as conquistas a nível nacional, regional e mundial", assegurou o deputado da Assembleia Nacional venezuelana.

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Sotolongo afirmou que “na campanha eleitoral, três quartos dos meios de comunicação favorecem a oposição, "o capitalismo, na escala global, montou uma infraestrutura e estamos na presença de uma ditadura midiática mundial".

"O que ocorre é que com a revolução bolivariana e a liderança de Chávez surgiu a artilharia do pensamento, da libertação, de despertar consciências e que nosso povo se encontre com sua história, com seu programa, e saibam que têm pela primeira vez, após longas lutas históricas, a possibilidade de construir o sonho bolivariano", expressou Sotolongo.

Após presenciar processos eleitorais durante 50 anos, considerou que até hoje as forças da oposição não tiveram um candidato mais débil que Henrique Capriles Radonski.

"Ele não tem cultura política, não expressa com clareza o projeto real, e não articula seu verbo, sua palavra em um sentido convincente, não aguenta um debate em meia hora", apontou.

Sotolongo caracterizou a oposição venezuelana em uma escala que vai desde gente que acredita verdadeiramente no sistema democrático representativo burguês aos que querem uma oposição fascista, que está a favor das posições do Fundo Monetário Internacional, que vêm acentuando a crise econômica e financeira na Europa.

Em contraste, ressaltou a importância do programa proposto pelo mandatário para desenvolver o país no período 2013-2019, que lista objetivos estratégicos que levarão o país a sua independência e soberania econômica, tecnológica e em outros setores, para benefício de todo o povo.

O deputado ratificou que no processo eleitoral não há uma guerra de pesquisas, pois todas ratificam a liderança de Chávez, "mas não podemos cair em triunfalismos, temos que continuar lutando até que o último round", acrescentou.

Fonte: Prensa Latina