Cuba reitera a importância da Convenção sobre Armas Biológicas
Cuba insistiu nas Nações Unidas sobre a importância do fortalecimento e a implementação da Convenção sobre Armas Biológicas e Toxicas (CABT), cujo objetivo é impedir o desenvolvimento e proliferação destes arsenais.
Publicado 20/07/2012 17:23
Ao intervir na reunião da CABT, o representante cubano, Juan Antonio Quintanilla, expôs as diversas ações desenvolvidas por seu país para cumprir o estipulado por esse acordo e proteger ao ser humano e o medio ambiente.
Desde 1992 a ilha participa de forma ininterrupta no intercâmbio de informação mediante a apresentação anual dos formulários para o fomento da confiança, na qual intervém um elevado número de instituições e centros do país.
A legislação vigente nessa matéria e as ações e programas de implementação veem-se reforçadas por um sistema de mecanismos de controle que se estende a todas as instalações com risco biológico, informou.
Entre 2007 e 2011 executaram-se um total de 44 inspeções de salvaguarda com diferentes objetivos e escalonadas por níveis de complexidade.
Quintanilla expressou que um elemento fundamental para a correta aplicação da CABT em Cuba é a capacitação, a qual tem sido desenvolvida pelo Centro Nacional de Segurança Biológica, bem como por outras instituições e organismos centrais do Estado.
O Ministério de Ciência, Tecnologia e Meio ambiente, como autoridade nacional para a Convenção de Armas Biológicas, tem uma fortaleza indiscutível em função desta tarefa, disse.
Em Cuba existe uma maestria em biosseguridade que tem permitido preparar e elevar o nível científico dos especialistas e o Centro Nacional de Segurança Biológica forma anualmente inspetores nessa matéria.
A comunidade científica nacional conta com um código de ética profissional que reflete os propósitos mais altruístas da ciência cubana.
"Estes são só alguns exemplos que demonstram a seriedade e a responsabilidade do país na implementação da CABT", disse.
A Convenção, que entrou em vigor em 1975 e tem sido ratificada por 163 Estados, proíbe o desenvolvimento, produção e armazenamento das armas biológicas.
Os firmantes comprometem-se a não desenvolver agentes biológicos ou toxinas que não estejam justificados para fins profiláticos, de proteção ou outros propósitos pacíficos e também a facilitar o intercâmbio de equipes, materiais e informação científica e tecnológica.
Fonte: Diário Liberdade, com informações do Cubadebate