Campanha de Chávez na Venezuela cresce cada vez mais

A campanha eleitoral com vistas às eleições presidenciais de 7 de outubro continuou em destaque nesta semana na Venezuela e neste sábado (21)  somará um novo capítulo com o ato que encabeçará em Zulia o presidente Hugo Chávez.

Maracaibo, capital do maior e mais povoado estado do país, foi escolhida pelo mandatário para o quinto ato em massa da campanha para sua reeleição, e será o segundo nesta semana, depois do celebrado na quarta-feira passada em San Juan de los Morros, cidade cabeceira do estado Guárico.

Segundo informou nesta sexta Francisco Arias Cárdenas, vice-presidente do Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV) para a região ocidental, preparam uma calorosa recepção ao líder bolivariano na cidade e espera-se que 200 mil zulianos assistam ao ato para escutar o discurso de Chávez.

O presidente abriu oficialmente sua campanha a 1 de julho com um multitudinário ato em Maracay, capital de Aragua, precedido por um percurso em caravana de vários quilômetros e encabeçou depois concentrações populares similares em Barcelona (Anzoátegui), Barquisimeto (Lara) e San Juan de los Morros (Guárico).

Ao mesmo tempo, o principal candidato opositor, Henrique Capriles Radonski, continuou também desenvolvendo nesta semana seu périplo "povo por povo" e, segundo afirma, visitou mais de 50, onde sustenta reuniões com seus partidários.

Nesta sexta-feira esteve em Acarigua, localidade do estado Portuguesa, onde pronunciou um discurso centrado -como todos os anteriores- em críticas e desqualificações ao gerenciamento do governo e fazendo questão de que é portador de soluções em curto prazo para os problemas que ainda enfrenta o país.

É um fascista, um golpista, representa a pré-historia e é o candidato dos Estados Unidos, recordou Chávez na terça-feira, durante um percurso pelo estado Barinas, ao referir-se a Capriles.

Em outro momento destacado desta semana, cinco dos sete candidatos subscreveram na terça-feira um documento proposto pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) no qual se comprometeram a "atuar em estrito cumprimento da Constituição, das leis e dos regulamentos eleitorais que regem o processo eleitoral".

E ainda assumiram o compromisso de "reconhecer os resultados emitidos pelo Poder Eleitoral, única autoridade legítima e competente na eleição presidencial de 7 de outubro de 2012, os quais são a expressão perfeita da soberania do povo venezuelano exercida através do sufrágio".

Capriles não o assinou pessoalmente, mas enviou ao CNE dois porta-vozes de segunda categoria, que o subscreveram em nome de seu comando de campanha.

Fonte: Prensa Latina