Inácio e Chico Lopes visitaram Feira do Parque Santo Amaro

Inácio e Chico Lopes receberam muitas manifestações de apoio e pedidos para, quando eleitos, olharem pelas feiras livres que, segundo os próprios feirantes, estão “totalmente abandonadas pelo poder público”. A Feira do Parque Santo Amaro é uma delas, localizada em rua esburacada, sem saneamento e totalmente sem segurança. Os feirantes têm que recolher as mercadorias antes das 11 horas da manhã, por medo dos assaltantes, que, relatam os vendedores, dominam a feira depois desse horário.

Inácio conversou com os feirantes explicando que existe dinheiro público federal para garantir o funcionamento das feiras, que devem ser padronizadas e localizadas em ruas largas, devidamente pavimentadas, e não às margens de brejos, como a feira do Parque Santo Amaro. “Precisamos de uma Guarda Municipal eficiente e bem equipada, com condições de proteger feirantes e moradores, em parceria com o Governo do Estado, em uma ação planejada por parte da Prefeitura”, afirmou.

Comunidade do Marrocos

Exemplificando a gravidade do problema da insegurança em Fortaleza, Inácio e Chico Lopes foram advertidos do perigo de visitar a comunidade do Marrocos, entre o Parque Santo Amaro e o Bom Jardim. “Vieram falar que ali não pode entrar, que é perigoso. Isso não pode existir, em uma cidade como Fortaleza. A população não pode ter esse sentimento. Tem que haver segurança, para o exercício do próprio direito à cidade”, afirmou Inácio.

“Inácio e Chico Lopes pisam em qualquer chão. Somos do povo, somos da cidade. Entramos na comunidade e conversamos com os cidadãos, sem problemas, levando nossas propostas e recebendo apoio daquela gente que deseja e merece uma vida melhor”, declarou, recordando que conhece a região desde antes de a comunidade do Marrocos existir.

“Em 1993 era uma área pouco habitada, de sítios, de poucas casas, quando a comunidade começou a fazer os primeiros barracos. E até hoje eles estão lá”, apontou. “É uma situação difícil, das pessoas morando em uma região de Brejo, muito alagada, cheia de pequenos riachos da Bacia do Maranguapinho e do Rio Ceará. As pessoas estão morando dentro de áreas que deveriam estar como de preservação. Precisamos de grande trabalho de drenagem, para poder dar dignidade às pessoas da comunidade”.

Fonte: Assessoria Inácio 65
Fotos: Chico Gomes

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