Chávez pede saída imediata da Venezuela da Corte Interamericana
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, pediu nesta terça-feira (24) ao chanceler Nicolás Maduro que retire a Venezuela da Corte Interamericana de Direitos Humanos. A decisão foi tomada após Chávez rejeitar o relatório da entidade sobre os atentados de 2003 contra sedes diplomáticas em Caracas, por considerar que a sentença favorável a um condenado por cometer atos terroristas no país ofende a dignidade do povo venezuelano.
Publicado 25/07/2012 11:04
A decisão foi tomada após Chávez rejeitar o relatório no qual a Venezuela é acusada de violar os direitos humanos de Raúl Díaz Peña, que teria cometido os ataques contra as embaixadas da Colômbia e da Espanha. Para Chávez a entidade “atropelou” o direito internacional.
“Esta Corte Interamericana de Direitos Humanos, da vergonha, acaba de se pronunciar a favor do terrorista e contra o Estado venezuelano. Então por isso disse a Nicolás [Maduro]: ‘Nicolás não espere mais’. A Venezuela se retira da Corte Interamericana de Direitos Humanos por dignidade e a acusamos diante do mundo de ser indigna de defender os direitos humanos, apoiando o terrorismo. São agressões contra nós por nos atrevermos a ser livres”, disse Chávez.
Acrescentou que fatos como este “deslegitimam esta inefável Corte” que, segundo denunciou, depois do golpe de Estado de 2002, continua sabotando o governo venezuelano através da “oligarquia que agora se veste de democrata em época eleitoral”.
Com informações da AVN