Governo sírio mantém ofensiva contra mercenários em Alepo

No centro da cidade, em uma área chamada Al-Syrian, perto da zona majoritariamente cristã de Azazieh, "há uma relativa calma", disse uma fonte de crédito à Agência Prensa Latina.

Até o momento, apontou, nenhum dos bandos entrou na área que é custodiada por milícias locais que controlam os acessos.

Entretanto, agregou, desde esse bairro se ouvem disparos distantes de armas leves e artilharia pesada.

Outra fonte, que vive em um bairro muçulmano do nordeste da cidade assegurou ter ouvido disparos de armas leves e de artilharia, enquanto helicópteros disparam a partir dessa área em direção ao sul.

De acordo com a informação, membros do Exército do país se viram obrigados a recorrer a táxis para remover feridos pois franco-atiradores dos grupos mercenários disparam contra as ambulâncias que se veem impedidas de mover-se em suas missões humanitárias.

Uma fonte militar na cidade disse que capturaram 620 efetivos dos mercenários do Exército Livre Sírio, em sua afegãos, líbios e tunisinos, o que reafirma o critério da agressão externa que o país sofre.

A ofensiva das forças governamentais contra os bandos terroristas e mercenários procedentes de outras nações está concentrada nos bairros de Salahedin e Al Sukari, onde se registra uma maior presença dos mercenários.

Autoridades russas disseram neste sábado que não é realista pedir a um governo que se mantenha de braços cruzados quando grupos armados ocupam cidades e tentam derrocá-lo. A declaração foi feita em resposta aos apelos de países imperialistas para que o governo sírio não ataque os mercenários.

O ministro russo de Assuntos Exteriores, Serguei Lavrov, sublinhou também em uma coletiva de imprensa que seu país trata de convencer o governo sírio de que dê o primeiro passo para o cessar-fogo, com a condição de que isso não seja aproveitado pelos bandos mercenários armados para ganhar terreno.

Com Prensa Latina