No retorno legislativo, pronunciamentos de George marcam dia.

Casa Legislativa retornou do recesso parlamentar na última quinta-feira.

george câmara
 A Câmara Municipal de Natal reiniciou na última quinta-feira (2) as atividades legislativas após o recesso parlamentar ocorrido no último mês. De volta ao plenário, o vereador George Câmara retomou seu trabalho realizando quatro pronunciamentos na tribuna da casa. O primeiro remeteu aos 22 anos do acidente que resultou na morte dos combativos dirigentes do PCdoB, Alírio Guerra e Glênio Sá, quando na oportunidade estavam em campanha eleitoral em 1990. George relembrou a história de lutas de Alírio e Glênio e homenageou os dois ao recitar o poema Bravos Lutadores de autoria do advogado e poeta Vital Nogueira.

George também realizou pronunciamento sobre a greve dos servidores e professores das Universidades Federais em todo o Brasil e em especial à greve na UFRN. Ele se solidarizou com os trabalhadores daquela universidade, pois entende a luta da categoria por melhores salários e por condições mais dignas de exercerem suas atividades como fundamental. O parlamentar reiterou o desejo de que governo federal e servidores entrem em acordo o quanto antes para que dessa maneira possam reduzir o impacto que a falta de aulas tem ocasionado aos milhares de alunos que frequentam os Campi de todo o país. Por fim, o vereador ressaltou o papel importante que a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) tem realizado mediante esta greve nacional, quando a mesma tem atuado na mediação, divulgação e no fortalecimento das ações da categoria em todos os estados. George leu nota emitida pela CTB que reafirma seu total apoio as paralizações.

O terceiro pronunciamento do dia resultou da denúncia de José Marcelino, presidente do Sindicato dos Servidores das Câmaras Municipais da Região Metropolitana (SINSECAN) que informou a George os vários problemas enfrentados pela categoria e que estão sendo ocasionados pela falta de sensibilidade da mesa diretora da Câmara Municipal de Natal. George denunciou na tribuna da casa que o Plano de Cargos e Salários publicado em 1º de maio (sua implantação contou com o apoio e luta do vereador) só iniciou o pagamento em junho e que cerca de 70 servidores da Câmara cedidos à Prefeitura ainda não foram contemplados com o pagamento do Plano. Além disso, informou que o pagamento das férias dos servidores está atrasado, havendo trabalhadores com um acúmulo de sete férias sem receber o direito.

Ainda na quinta-feira, George realizou seu último pronunciamento. A pedido da comunidade das Quintas e de servidores da Secretária de Saúde, o vereador denunciou alguns dos vários problemas que a Maternidade das Quintas (Hospital Amigo da Criança) tem enfrentado. Em sua fala, George explanou sobre a visita em conjunto com sua equipe à Maternidade quando na oportunidade puderam constatar diversos problemas com a estrutura física do ambiente. “Pudemos constatar enfermarias com leitos desativados por problemas de infiltrações”, declarou George. De acordo com o parlamentar, a presença de mofo, a ausência de piso em alguns locais, cadeiras improvisadas, teto condenado, linhas telefônicas bloqueadas e elevadores desativados fazem parte do cenário precário da Maternidade das Quintas. A escassez de medicamentos e Água mineral também foram objetos de reclamação dos moradores. A falta de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de copa e cozinha, entre outros, também foram notadas pela comitiva que visitou o Hospital.

De acordo com George, a ausência de materiais de consumo e permanente, induz os profissionais daquela Maternidade a contribuírem para que seus serviços sejam prejudicados. Ele afirma que a ineficiência e a falta de investimentos nos serviços básicos pelo executivo municipal resultaram no caos em que nossas Unidades de Saúde se encontram. “Há problemas que contemplam desde a falta de medicamentos até o desamparo com os trabalhadores desta Unidade. Para termos uma ideia, os servidores terceirizados não são sequer contemplados com os direitos trabalhistas dos profissionais de carreira. Há um acúmulo de tarefas devido à falta desses auxiliares, os quais não tem função definida, nem direito à insalubridade”, declara George Câmara.