Policia Federal elucida morte de agente assassinado em cemitério

 A Polícia Federal (PF) elucidou no final da noite desta terça , a morte do agente Wilton Tapajós Macêdo, 54 anos, que foi brutalmente assassinado no momento em que visitava o túmulo dos pais, no último 17 de julho.

A informação foi confirmada por um dos homens que havia sido preso nesta terça, mas liberado em seguida. O acusado informou que um dos detidos é o executor do policial.

Até o momento o crime se caracteriza como latrocínio – roubo seguido de morte. O homem apontado como o autor dos disparos está detido e a PF já se mobiliza para pedir a prisão preventiva do mesmo. O veículo Gol do agente foi achado em Barreiras (BA) nesta terça e será encaminhado para perícia, onde se espera encontrar vestígios que possam ajudar nas investigações. A documentação do carro está adulterada.

Ainda na manhã de desta terça , três suspeitos de envolvimento na morte do agente foram detidos em uma casa no Parque Nápoles, bairro da Cidade Ocidental, na Região Metropolitana do Distrito Federal. Outros dois homens foram presos semana passada, também suspeitos de terem ligação com o crime.

Às 7h, policiais federais, com o apoio da Polícia Militar do DF cumpriram mandado de busca e apreensão na casa dos suspeitos. Uma arma e um telefone celular foram apreendidos. Os três homens – que tiveram a identidade mantida em sigilo pelas autoridades – foram levados para a Superintendência Regional da PF, no Setor Policial Sul. Apenas um deles chegou algemado ao complexo policial. Um Fiat Stilo também foi levado pelos federais para ser periciado.

No momento em que era levado pelos policiais para ser ouvidos por delegados do Núcleo de Inteligência Policial (NIP) – setor onde trabalhava Tapajós – um dos suspeitos carregava uma mochila e um capacete. O acessório de segurança teria sido reconhecido por um dos funcionários do cemitério Campo da Esperança, que testemunhou o momento em que os executores do federal deixaram o local do crime