Movimentos sociais se preparam para o 18º Grito dos Excluídos

Realizado desde 1995 pelos movimentos sociais junto à Igreja, o Grito dos Excluídos tem tanta força quanto o próprio desfile que marca o 7 de setembro, dia da Independência do Brasil. Com o lema Queremos um Estado a serviço da Nação, que garanta direitos a toda população!, o ato chega à 18ª edição este ano.

A manifestação é essencialmente popular e a cada ano atrai mais pessoas ao Centro de Salvador, um momento de exercer a cidadania. O Grito é um espaço para todos os movimentos sociais, sindicais e população chamarem a atenção para os problemas da sociedade, como a exclusão social e, este ano especificamente aqui em Salvador, o abandono e a falta de um gestor.

A data foi escolhida para reforçar a ideia de que não basta uma independência politicamente formal. Mas, soberana. Por conta disso, todo ano, o Partido Comunista do Brasil coloca a tropa na rua e ergue as bandeiras em defesa do povo. Para o presidente municipal do PCdoB, Geraldo Galindo, o momento também é de reflexão, tanto para quem está assistindo quanto para quem está participando.

Com 58 candidatos a vereadores e parte da coligação Todos juntos por Salvador, a participação este ao será ainda maior. Para engrossar o caldo, é preciso que a militância compareça e reforce a manifestação. A caminhada sai do Campo Grande pela manhã, após o desfile cívico, em direção à praça Municipal, nesta sexta-feira (07/09).

De Salvador,
Maiana Brito