Onze anos após 11/09, sobreviventes terão tratamento gratuito

Onze anos depois dos atentados de 11 de Setembro nos Estados Unidos, as autoridades norte-americanas anunciaram que os sobreviventes receberão acompanhamento e tratamento médico gratuito para 50 tipos de câncer. Especialistas acreditam que uma série de doenças ligadas aos ataques causou pelo menos mil mortes desde 2001. Anteriormente, o governo financiava o tratamento de doenças respiratórias, depressão e dores múltiplas.

A decisão das autoridades dos Estados Unidos deve atender a cerca de 70 mil funcionários de equipes que prestaram socorro durante os ataques e pessoas que se encontravam nas imediações. Há suspeitas de que as pessoas foram expostas a componentes químicos presentes nos destroços dos ataques. A desconfiança é que alguns sobreviventes desenvolveram diferentes tipos de câncer.

Uma medida anterior estabelecia um fundo no valor de 4,3 milhões de dólares para a cobertura de tratamentos médicos contra a asma e doenças respiratórias, além de depressão, ansiedade e dores múltiplas. Em junho, o instituto norte-americano para a higiene e saúde no trabalho recomendou que alguns tipos de câncer fossem acrescentados à lista de doenças ligadas aos ataques.

Em 11 de setembro de 2001, houve uma série de ataques em cidades norte-americanas. De manhã, 19 homens sequestraram quatro aviões comerciais de passageiros e usaram dois deles para atingir as Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova York.

Os ataques às Torres Gêmeas mataram todos que estavam nos aviões e muitos dos que trabalhavam nos edifícios. Os prédios desmoronaram em duas horas, destruindo construções vizinhas e causando outros danos. O terceiro avião de passageiros caiu contra o Pentágono, em Arlington, Virgínia, nos arredores de Washington.

O quarto avião caiu em um campo próximo de Shanksville, na Pensilvânia, depois que alguns de seus passageiros e tripulantes tentaram tomar o controle do avião, que os sequestradores tinham encaminhado para Washington. Não houve sobreviventes em qualquer um dos voos. No total, cerca de 3 mil pessoas morreram, inclusive os 19 sequestradores.

Com Agência Brasil