Ataque ao Irã traria consequências desastrosas para Israel

As forças armadas iranianas estão preparadas para defender os ideais da revolução e a soberania do país, assegurou nesta sexta-feira (21) o presidente Mahmud Ahmadinejad. Aqueles que "pareciam ser defensores dos direitos humanos e da segurança internacional recorreram ao uso de armas químicas contra cidades iranianas", rememorou o mandatário em referência à guerra com o Iraque na década de 1980, no início da Semana da Defesa Sagrada, que começou nesta sexta-feira com um desfile militar.

Durante esse conflito o Irã "desmascarou o sistema predominante no mundo", asseverou.

Ahmadinejad acrescentou que a dominação mundial e o saque das nações são os objetivos dos poderes hegemônicos "para obstaculizar o caminho do progresso dos povos", afirmou.

As autoridades iranianas definem os Estados Unidos e as potências ocidentais como os "poderes arrogantes".

Igualmente, Ahamedinejad prestou homenagem à memória do aiatolá Khomeini, fundador da República Islâmica, que durante o conflito "pôs de manifesto as conquistas históricas" da nação persa.

Em setembro de 1980 começou a guerra Irã-Iraque, que durou oito anos e causou grandes perdas humanas civis e militares, além de um enorme nível de destruição material em ambos os lados.

O Irã encontra-se atualmente submetido a sanções punitivas decretadas pelos Estados Unidos e países da União Europeia pela negativa de abandonar seu programa nuclear com fins pacíficos que qualifica de imprescindível para os planos de desenvolvimento econômico.

Nas últimas semanas, autoridades israelenses, em particular o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, aumentaram as ameaças de agressão contra o Irã.

Teerã advertiu que semelhante passo acarretaria consequências desastrosas para Tel Aviv e seus aliados.

Prensa Latina