Trabalhadores gregos iniciam jornada de greve geral

Os trabalhadores gregos começarão, à meia-noite desta terça (25) uma nova greve de 24 horas contra os novos cortes porpostos pelo governo de Antonis Samaras e que afetará fundamentalmente empregados e pensionistas.

As principais centrais sindicais do país, a Confederação Geral dos Trabalhadores da Grécia (GSEE), a Confederação de Funcionários Públicos (ADEDY), a Frente Militante de Todos os Trabalhadores (PAME) e a Confederação Geral de Profissionais, Artesãos e Comerciantes (GSEVEE) integram o movimento grevista, que será "um grito de indignação e desespero pelo que está acontecendo", disse Yannis Panagopulos, presidente da GSEE.

No setor público, a paralisação será total, tanto nos ministérios quanto nas administrações regionais e locais, assim como nas empresas estatais, trabsportes, aduanas, colégios, universidades e hospitais.
Os organizadores advertem que esta greve será uma das de maior impacto dos últimos meses no setor privado, porquea ela se somaram os controladores aéreos, os trabalhadores da marinha mercante, os empregados do setor bancário e os autônomos integrados à GSEVEE.
Por sua vez, os trabalhadores dos meios de comunicação adiantaram a paralisação à jornada de hoje para poder estarem presentes e informar o que acontecer na quarta ao longo do dia.

Para amanhã, são esperadas importantes manifestações no centro de todas as cidades do país e, na capital, marchas se dirigirão até a praça Sintagma, sede da Assembleia Nacional. Os manifestantes mostrarão seu rechaço às medidas que incluem não só a redução de salários e pensões, mas também a eliminação de todos os convênios e a negociação coletiva, o aumento da idade de aposentadoria, a aplicação de novos impostos e o fim de direitos trabalhistas.

Com Prensa Latina