Síria avança em projeto de reconciliação

A Síria avança em suas medidas para levar adiante o projeto de reconciliação e diálogo nacional entre seus habitantes, enquanto prossegue a ofensiva governamental em várias províncias para eliminar do país os grupos armados.

Entre as ações que há vários meses já são executadas pelas autoridades locais está a libertação de pessoas que se apartaram das filas dos grupos armados, foram capturadas e não estão envolvidas em ações violentas sanguinárias.

Ontem a Assembleia do Povo (Parlamento) aprovou a criação de um grupo parlamentar denominado Comissão de Reconciliação Nacional, cuja missão será manter a coordenação no trabalho com o Ministério de Estado para a Reconciliação Nacional, segundo disseram porta-vozes parlamentares.

Esse ministério desenvolve uma ampla atividade de diálogos e encontros com diferentes setores e forças políticas da nação para abrir caminho a uma mesa de negociação, da qual participem todos os sírios, sem ingerência nem imposições externas.

Nas últimas horas, forças governamentais anunciaram a eliminação de elementos armados em várias regiões, entre as quais Suleiman al-Halabi, em Alepo, cidade onde entre outras ações foram destruídos sete carros equipados com metralhadoras pesadas, perto da rotunda de Baedin.

Também foram registrados confrontos na praça Al-Halek e no bairro de Al-Sakhour, onde o Exército Árabe Sírio (EAS) destruiu três veículos artilhados e eliminou vários elementos armados, segundo uma nota da agência de notícias SANA.

Na província Idleb, a 320 quilômetros ao norte de Damasco, as autoridades combateram uma tentativa de infiltração a partir de território da Turquia, peto do povoado de Kherbet Al-Jouz, confronto no qual morreram vários mercenários de outras nacionalidades, indicou um porta-voz governamental.

Além disso, ocorreram choques em regiões da província de Deir Al-Zour, no nordeste, na estrada da cidade homônima e na localidade de Maydayeen, onde as forças do EAS destruíram 15 transportes e elementos opositores que se deslocavam nos mesmos.

Nesta quinta-feira, depois de vários dias de assédio e do fracasso de negociações de notáveis da população de Quddsseiah, em Damasco-Campo, com integrantes de grupos armados nessa localidade, um grande número de revoltosos morreu durante operações seletivas, entre eles alguns estrangeiros, noticiou a televisão síria.

Também morreram dezenas de combatentes dos grupos armados opositores no povoado de Zakiya, na mesma província, incluídos alguns de procedência estrangeira em operações das forças do governo.

Outros choques adversos para os grupos irregulares ocorreram em Hama (norte) e na sul da cidade de Deraa, onde o EAS apreendeu armas, bombas e eliminou um número desconhecido de insurgentes opositores, de acordo com relatórios de porta-vozes militares.

Fonte: Prensa Latina