Fraternidade Muçulmana egípcia quer "guerra santa" por Jerusalém
A Jihad (guerra santa islâmica) é a única via para libertar Jerusalém do domínio israelense, sentenciou nesta quinta-feira (11) o xeque Mohamed Badie, guia espeiritual da Fraternidade Muçulmana, em um comunicado emitido na cidade do Cairo.
Publicado 11/10/2012 17:14
"Jerusalém é islâmica e ninguém tem o direito a fazer concessões", disse o religioso, especificando que a Jihad é um dever de todos os muçulmanos.
A libertação de Al-Quds (nome árabe de Jerusalém) não será conseguida nem com negociações nem na ONU" afirmou o xeque.
A divulgação do texto acontece devido a Mohamed Morsi, presidente do Egito e que era um membro destacado da Fraternidade até sua eleição, quando renunciou, em um gesto para demonstrar que é presidente de todos os egípcios, sem exceções de credo, embora tenha identidade com os postulados da Fraternidade Muçulmana.
Em 1979 o então presidente do país, Anual el-Sadat, assinou um acordo de paz com Israel que Morsi prometeu respeitar, embora desde sua posse jamais tenha mencionado o nome do país judeu.
Os Oradores dos Akhuan (Irmãos), como são conhecidos na liguagem coloquial do Egito, consideram que esses acordos devem ser revistos, pois limitam a soberania do país na Península do Sinai.
Fonte: Prensa Latina