Brasil e Venezuela conversam sobre Mercosul

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota encontra-se, nesta quinta-feira (1º), em Caracas, com Nicolás Maduro, o vice-presidente e ministro das Relações Exteriores da Venezuela, para uma conversa sobre o bloco regional e também sobre parcerias para a cooperação bilateral principalmente na área comercial

A pouco mais de um mês de uma reunião dos integrantes do Mercosul em Brasília, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, está nesta quinta-feira (1º), em Caracas, na Venezuela, onde vai se encontrar com o vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que também é o titular do Ministério das Relações Exteriores. Da pauta constam o bloco regional e também parcerias para a cooperação bilateral principalmente na área comercial.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil, o Itamaraty, informou que é intensa a agenda de cooperação com a Venezuela. Há parcerias nas áreas de saúde, agricultura e educação, assim como atos com a Caixa Econômica Federal e o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea).

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Caixa e o Ipea mantêm escritórios em Caracas. As unidades prestam cooperação técnica à Venezuela nas áreas de integração produtiva, produção agrícola e capacitação de pessoal, no caso da Embrapa, inclusão bancária (Caixa) e habitação (Ipea).

A Venezuela é um dos principais parceiros comerciais do Brasil na América do Sul. Em 2011, o intercâmbio comercial chegou ao recorde de 5,86 bilhões de dólares. Desde 2003, o comércio bilateral quintuplicou, sendo o Brasil o terceiro principal exportador para a Venezuela.

Com o ingresso do país vizinho, o Mercosul passou a contar com população de 270 milhões de habitantes, o equivalente a 70% da população da América do Sul, com um Produto Interno Bruto (PIB) a preços correntes de 3,3 trilhões de dólares.

A adesão da Venezuela ao bloco transformou a área total do Mercosul em um território de 12,7 milhões de quilômetros quadrados, o equivalente a 72% da área da América do Sul, estendendo-se da Patagônia ao Caribe, consolidando-se como potência energética global, segundo o Itamaraty.

Com informações da Agência Brasil