José Reinaldo: Israel, EUA e a insegurança no mundo

 "O tempo passa e se encarrega de demonstrar quem são os estados que aterrorizam a humanidade", afirmou José Reinaldo Carvalho em mais uma reflexão no programa Ponto de Vista, ao falar sobre as agressões imperialistas empreendidas na Palestina.

José Reinaldo, que é editor do Vermelho, informou que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, tem feito provocações e demonstrações de força. "Ele se jactou de contar com o apoio dos Estados Unidos, cujo presidente Barack Obama após as advertências israelenses reconheceu formalmente o que ele chama de “direito de autodefesa”. Segundo Netanyahu, também o presidente francês, François Hollande que visitou Israel na semana passada pagou-lhe o tributo deste reconhecimento".

Ele aponta que "o primeiro-ministro sionista invoca esses apoios para simular respaldo internacional. Mas, que novidade há na explicitação de apoio do imperialismo norte-americano a Israel se ambos são irmãos siameses na prática de crimes de lesa-humanidade? Quanto ao reconhecimento da França ao chamado direito de autodefesa de Israel, é algo que enxovalha as tradições democráticas, revolucionárias e socialistas de muitas gerações que lutaram desde a Revolução de mais de dois séculos atrás pela existência de uma França internacionalista e solidária com os povos. É igualmente mais uma revelação do caráter traiçoeiro da social-democracia no poder".

Reinaldo lembrou ainda que "a causa palestina é justa e conta com o apoio da maioria dos membros da ONU. Só não vingou ainda porque os Estados Unidos exercem o seu poder de veto devido à umbilical ligação deste imperialismo com o sionismo israelense.

Fórum Social Mundial Palestina Livre

Ao denunciar esse fator de insegurança no mundo, o Vermelho se associa às centenas de entidades brasileiras e mundiais que estão organizando o Fórum Social Mundial de Solidariedade ao povo palestino que se reunirá de 28 de novembro a 1º de dezembro na cidade de Porto Alegre.

As atividades do Fórum terão como base cinco eixos temáticos: autodeterminação e direito de retorno; direitos humanos, direito internacional e julgamento de criminosos de guerra; estratégias de luta e solidariedade – boicote, desinvestimento e sanções contra Israel; por um mundo sem muros, bloqueios, discriminação racista e patriarcado; e resistência popular palestina e apoio dos movimentos sociais.

Ouça a reflexão na íntegra: