Comunistas apoiam processos revolucionários na América Latina

Dirigentes e servidores públicos de 13 partidos comunistas da América Latina e Caribe proclamaram sua solidariedade com a Revolução Cidadã, do Equador,  a condenação do bloqueio a Cuba e a liberdade dos cinco antiterroristas cubanos presos nos Estados Unidos.

Rafael Correa

A Declaração de Guayaquil, aprovada pelo consenso durante o Encontro Internacional de Partidos Comunistas da América que secionou durante dois dias nesta cidade, felicita ao presidente Hugo Chávez e ao povo venezuelano por seu estratégico triunfo eleitoral.

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Igualmente reafirma a posição comum pela soberania argentina sobre as Ilhas Malvinas, pela independência do Porto Rico e do direito da Bolívia a uma saída ao mar.

Especial atenção, precisa a Declaração, merecem as novas iniciativas de paz apresentadas na Colômbia, o qual coadjuva o avanço democrático no Continente.

Nos países irmãos da Bolívia, Nicarágua, Uruguai, El Salvador, Argentina e Brasil vivem-se processos anti-imperialistas e democráticos inéditos na área, agregam os partidos comunistas, depois de destacar a heroica luta da juventude chilena pelo direito universal à educação.

Declaração destaca que os processos integradores têm a ver, indiscutivelmente, com as crescentes posições anti-imperialistas e democráticas de nossos povos e de quase a totalidade de seus governos.

A Aliança Bolivariana dos Povos de Nossa América (ALBA), a União das Nações da América do Sul (Unasul), o Mercado Comum do Sul (Mercosul) e a Comunidade de Estados da América Latina e Caribenhos (Celac) marcam um caminho para o futuro de Nossa América rumo ao socialismo, agrega.

Precisa que a cada processo nacional tenha suas particularidades e alerta que "o império não deixa de conspirar contra esta realidade, e financia através de seus agentes locais, golpes de Estado como os materializados em Honduras e no Paraguai".

Recorda as frustradas tentativas golpistas na Venezuela, Bolívia e no Equador, e denuncia a manipulação do tema da insegurança, "sugerindo políticas mais repressivas que incluiria a criminalização do protesto social, o narcotráfico ou o terrorismo, para justificar sua presença militar na região".

"É necessário e possível, nestas circunstâncias, propor novas e mais elevadas formas de alianças estratégicas nos setores anti-imperialistas, democráticos e revolucionários, propondo a cada caso um programa político de unidade das esquerdas, para além dos processos eleitorais".

Fonte: Prensa Latina