Arquiteto do mundo, gênio brasileiro!

Por Juliano Roso*

Morreu o homem, Morreu o Mito, ficou a obra.
Se foi o velho que projetava arquitetura como quem desenhava mulheres, com curvas, com ondas.
Ficou o homem que nunca abandonou suas idéias que viveu a vida defendendo uma sociedade mais justa e solidária.
Morreu o velho comunista, é como que se de novo morressem Prestes, Amazonas, Arruda, Álvaro Cunhal….
Morreu aquele que nos deixou a memória da coluna prestes, a sede do PC Frances, a gloriosa Brasília, a sede da ONU…
Morreu um gênio, respeitado e reconhecido em todo mundo, que projetou palácios que não tem cercas, só rampas para o povo neles entrar…
Quem olha suas criações enxerga obras de arte ao ar livre (Poesia Concreta).
São construções lindas como foi linda a sua vida.
Morreu o Comunista que fez a mais linda igreja da era contemporânea.
Que recebeu homenagens nos quatros cantos do mundo, mas era simples, pois tinha a convicção de que era assim que a vida tem que ser. Que ao lado dos pobres prefere ficar.
Morreu o grande arquiteto, amado pelo povo Brasileiro, respeitado por todos os povos.
Morreu o homem que dizia que A Arquitetura não é importante, o importante é a vida, as pessoas e mudar este mundo injusto.
Sua obra não é do Brasil é uma obra do mundo como do mundo eram as idéias comunistas que ele comungava.
Morreu o homem, mas, suas obras e suas idéias estão vivas e mais atuais do que nunca: um mundo mais belo, humano, justo e socialista!

*Juliano Roso é historiador, membro da Direção Estadual do PCdoB-RS