Paraguaios protestam contra acordo com multinacional 

Organizações sociais paraguaias reagiram com a conclamação para a mobilização popular diante do anúncio do governo sobre o eminente acordo com a multinacional canadense Río Tinto Alcán.

De acordo com o relatório do Ministério da Indústria e Comércio, nos próximos dias o acordo a transnacional será formalizado através da carta de intenção para seu estabelecimento no território paraguaio. 

O produtor de alumínio, de acordo com as frequentes denúncias dos movimentos sociais, partidos de esquerda e especialistas, negocia com Federico Franco importantes benefícios em troca da instalação da empresa em uma zona anda não divulgada.

Esses benefícios implicam o subsidio por parte do Estado da grande quantidade de energia elétrica que a empresa vai consumir, e se proporcionaria da parte da produção da hidrelétrica Itaipu, que pertence ao país.

Entre outras facilidades mencionadas, fala-se de utilizar pelo Rio Tinto uma linha em construção de 500 megawatts, que é financiada pelo Mercosul e concebida inicialmente, para abastecer o consumo paraguaio.

Por sua vez, as dezenas de organizações envolvidas na campanha denominada “Não” ao golpe de Río Tinto Alcán, destacaram os prejuízos ambientais que provocariam emissões nocivas da chuva ácida procedente da empresa, queb afetaria as vias fluviais, terrenos e pessoas.

O primeiro dos novos protestos em resposta ao anúncio governamental seria nesta quinta-feira (13) na sede do Congresso Nacional, lugar escolhido para o primeiro acordo com a transnacional.

Fonte: Prensa Latina
Tradução da Redação do Vermelho