Rafael Correa promete aprofundar mudanças no Equador

O candidato à presidência do Equador pelo Partido Aliança País (AP), Rafael Correa, assegurou, nesta terça-feira (22), que seu governo aprofundará as mudanças no país como parte da consolidação da Revolução Cidadã e fortalecerá os planos de governo em benefício da cidadania, como assistência aos deficientes e a consolidação da educação.

Rafael Correa - Assessoria do candidato

Em entrevista para um meio local, Correa apontou que o povo equatoriano deve ter consciência de que o Estado deve ser dominado pelas maiorias. 

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O candidato disse que o atual governo conseguiu trabalhar em função das maiorias e citou como exemplo a duplicação do pagamento de impostos, a negativa ao pagamento da dívida externa e a renegociação dos contratos petrolíferos.

Ele assegurou que o programa de atenção aos deficientes continuará como uma secretaria técnica da vice-presidência, pois ganhou muita experiência nesses trabalhos. Também afirmou que continuará o processo de remodelação e equipamento de centros educativos para consolidar as escolas em busca de uma educação integral.

Ao ser questionado sobre as disposições tributárias do país, ele chamou a cidadania para não deixar-se enganar por candidatos que em suas campanhas prometem diminuir os impostos e destacou que “os pobres do Equador não pagam impostos, somente os ricos e a classe média” e afirmou que os produtos da cesta básica estão livres dos impostos, assim como vários medicamentos.

“O Equador tem uma das taxas tributárias mais baixas do mundo com 12%”, afirmou e destacou que países como Chile, Peru e Espanha estão  próximos dos 20%. Correa lembrou-se de que nos seis anos de governo as mudanças no país são históricas e prometeu que em um próximo mandato continuará trabalhando para consolidar o processo que chama de Revolução Cidadã. 

Nas próximas eleições, que ocorrerão em 17 de fevereiro, estão convocados a exercerem seu direito ao voto cerca de 11,5 milhões de equatorianos para eleger o presidente e o vice, 137 deputados e cinco parlamentares.

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Com TeleSur