Servidores dos PSF fazem paralisação de 48 horas em Salvador
Mais uma categoria faz paralisação para pressionar o prefeito a rever as condições de trabalho do segmento. Após decidir parar por 48 horas a partir desta segunda-feira (25/02), os servidores do Programa Saúde da Família (PSF) de Salvador se reuniram em frente à prefeitura, com cartazes, apitaço e palavras de ordem. Os trabalhadores exigem que ACM Neto atenda às reivindicações da categoria.
Publicado 26/02/2013 17:05 | Editado 04/03/2020 16:17
Os trabalhadores pedem o pagamento do salário do mês de dezembro de 2012, reajuste compatível com as perdas salariais dos últimos cinco anos e a garantia dos direitos trabalhistas como INSS, FGTS, PIS/PASEP e 1/3 de férias.
Em busca de respostas, pela tarde, um grupo se reuniu com o secretário da Saúde, José Antônio Rodrigues. Outra parte dos manifestantes seguiu para a Câmara Municipal, para pedir o apoio dos vereadores à causa. A vereadora e diretora do Sindsaúde, Aladilce Souza (PCdoB), aproveitou a deixa para denunciar a situação precária em que vivem os profissionais da área, fazendo apelo aos colegas para que encampem a luta. “O programa está sendo sustentado por esses servidores, que têm sido desrespeitados em seus direitos”.
Está agendada para o próximo dia 14 de março audiência com o secretário municipal da Saúde para discutir sobre a situação do PSF, que cobre apenas 13% da população de Salvador. De acordo com projeto aprovado pelo governo federal, novos profissionais devem chegar a Salvador (COLOCAR ESSE LINK http://www.vermelho.org.br/ba/noticia.php?id_noticia=206450&id_secao=58), ampliando a cobertura para 27%. A expectativa é de que o novo grupo assuma os cargos até o final deste mês.
De Salvador,
Maiana Brito, com informações da Câmara