Líbano: Secretário geral do Hezbolá refuta rumores de má saúde 

A emissora libanesa Al-Manar publicou nesta sexta-feira (1) uma análise sobre os rumores recentes relacionados com a suposta má saúde do secretário geral do Hezbolá, Sayyed Hasan Nasralá. O editorial diz que os fatos não corresponderam às expectativas de Israel, que chama de “a entidade Sionista.” 

Sayyed Hassan Nasralá, secretário geral do Hezbolá - Al-Manar

O rumor, segundo Al-Manar, era usado pelo governo israelense como uma forma de “guerra psicológica”. Assim que Nasralá começou seu discurso ao vivo, nesta quarta-feira (27), os “canais sionistas cortaram a emissão da programação” para evitar transmitir as imagens da “aparição confiante de sua eminência, através da qual ele provou indiretamente a sua ótima saúde,” afirma o editorial.

“Ele parece estar muito bem (…), isso prova que tudo o que foi dito sobre a sua saúde não é verdade,” Tzvi Yehezkeli, um especialista de Israel em assuntos árabes, afirmou a Al-Manar.

A mídia israelense disse, de acordo com o editorial, que Sayyed Nasralá foi capaz de transformar os rumores, inventados pela Turquia, Arábia Saudita e Catar, em uma vitória midiática. “Ele tem a habilidade de transformar qualquer coisa hostil a ele em um apoio real,” disse um correspondente israelense a Al-Manar.

Entretanto, analistas israelenses acreditam que o ponto a favor mais importante para “a entidade ocupante”, segundo a emissora, é que a oposição síria está confrontando o “inimigo amargo de Israel”, o Hezbolá.

Nasralá também pediu à nação libanesa que se mantenha unida e atenta ante os complôs estrangeiros que buscam criar divergências sectárias no país.

No mesmo pronunciamento, feito quarta-feira (27), o secretário-geral do movimento de resistência islâmica e partido político Hezbolá também falou da lei eleitoral e de uma proposta de lei que prevê representações distritais proporcionais.

Narsalá disse ainda que há uma campanha armada dedicada a deslocar forçadamente as pessoas que vivem em vilas perto da fronteira com a Síria, e sublinhou que elas têm defendido a si próprias.

O Hezbollah tem se manifestado contra o intervencionismo estrangeiro no conflito sírio, classificado de mais uma fabricação ocidental para desestabilizar a região.

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Com Al-Manar
Da Redação do Portal Vermelho