EUA quer fortalecer laços ‘profundos e duradouros’ com Israel 

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, felicitou o regime israelense e seu primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, pela “formação exitosa” de um novo governo e se mostrou disposto a colaborar “estreitamente” nos “muitos desafios” que ambos os países enfrentam. 

“Obama deseja trabalhar com o primeiro-ministro e o novo governo para encarar os desafios e avançar em nossos compartilhados interesses de paz e segurança”, assinalou em um comunicado a Casa Branca.

O Likud Beitenu, aliança direitista, liderada pelo primeiro-ministro israelense; o partido ultradireitista Habait Hayehude e o centrista Yesh Atid firmaram neste sábado (16) um pacto de governo depois de sete semanas de negociações.

Obama reiterou o “alto valor” que dá aos “profundos e duradouros” vínculos com o regime israelense e mostrou sua intenção de “fortalecê-los” em sua viagem a Israel nesta semana.

O mandatário estadunidense viajará a partir da quarta-feira (20) até o sábado (23) ao Oriente Médio para visitar Israel, a Palestina (Cisjordânia) e a Jordânia, onde tratará assuntos regionais, como o conflito entre o regime israelense e os palestinos, a questão nuclear do Irã, a situação política instável no Egito e o conflito na Síria.

A formação do novo governo israelense é mais um fator de instabilidade e agrava as ameaças à paz e à segurança dos países e povos soberanos na região. A formação do gabinete liderado por Netanyahu tem caráter direitista e expansionista. O foco da nova equipe de governo é a continuidade da agressão ao povo palestino, a usurpação dos seus territórios e a provocação ao Irã, país contra o qual propõe novas e mais intensas sanções e até mesmo o ataque militar. Com a formação do novo gabinete e com tal política, o regime israelense demonstra que é uma das principais ameaças à paz mundial.

A visita de Barack Obama e seus desejos de fortalecer ainda mais os laços “profundos e duradouros” com o regime israelense constituem uma reafirmação da invariável política imperialista estadunidense para a região do Oriente Médio.

Da Redação com agências