Trabalhadores da Construção são homenageados em sessão na CMS

Ao lado de Everaldo, estavam dirigentes de entidades da classe, como Raimundo Brito (SINTRACOM-BA), Lúcia Maia (FLEMACON) e Raimundo Brito (FETRACOM), além de trabalhadores convidados. O deputado federal Daniel Almeida, o presidente da CTB-BA (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) Adilson Araújo e o representante do patronato, Carlos Vieira Lima, também estiveram presentes.

“Essa é uma categoria importante, que joga um papel importante, do ponto de vista da economia da nossa cidade e também das lutas sociais. É uma categoria que está presente em associações, sindicatos e conselhos, sobretudo conselhos que tratam da questão do planejamento urbano. Esta é uma homenagem justa que a Câmara presta aos trabalhadores e, ao mesmo tempo, abre suas portas para a apresentação dos seus pleitos”, explicou Everaldo.

Os representantes dos trabalhadores agradeceram as homenagens, mas alertaram para as condições de trabalho nos canteiros de obras do estado. Segundo Raimundo Brito, um levantamento da FETRACOM apontou que, dos 443 mil operários da Construção Civil, apenas 165 mil têm carteira assinada.

A informalidade nos vínculos empregatícios é acompanhada, ainda de acordo com Brito, de insegurança nos locais de trabalho. Os constantes casos de acidentes envolvendo trabalhadores da Construção Civil, nas obras, também foram denunciados pelo presidente da SINTRACOM-BA, José Ribeiro, que relembrou casos recentes, como a morte de nove operários pela queda de um elevador, em um prédio da Pituba, em 2011.

Segurança

Um projeto de Everaldo Augusto, apresentado à Casa, prevê alterações nas regras para o fornecimento de alvarás de construção às empresas. Se aprovada, a proposta irá endurecer as exigências de equipamentos de segurança, com a finalidade de poupar os trabalhadores dos riscos comuns à atividade.

Aposentadoria

Pela insalubridade que os operários são expostos, um outro projeto pretende diminuir o tempo para a aposentadoria dos profissionais da construção. A proposta, do deputado Daniel Almeida, está na Câmara dos Deputados e quer que o tempo para a conquista do benefício seja diminuído de 35 para 25 anos.

Durante o encontro, Daniel informou que a matéria está parada na Câmara de Deputados e pediu para que a categoria se mobilizasse pela aprovação. Ele explicou que a pressão popular costuma pautar as votações no Congresso.

Comemorações

Após a sessão especial, as comemorações do 19 de março continuam. Uma festa preparada pelas entidades de classe foi preparada para os trabalhadores no Clube Fantoches, localizado no Dois de Julho, à tarde, além de missas e encontros, em todo o estado.

De Salvador,
Erikson Walla