Entidade parlamentar discute temas sociais no Equador

A Associação de Secretários Gerais dos Parlamentos que participa no Equador da 128ª Assembleia da União Interparlamentar Mundial (UIP) reiterou, nesta sexta-feira (22) seu apoio às tarefas do Grupo Geopolítico da América Latina e do Caribe (Grulac).

A secretária geral da Assembleia Nacional do Equador, Líbia Rivas, explicou que o grupo é um corpo consultivo da União, tendo em vista facilitar contatos entre homólogos, e é dirigido de forma independente à UIP.

Esta entidade está dirigida por um Comitê Executivo composto por 11 membros: o presidente, dois vice-presidentes e oito membros adicionais, eleitos pela Associação, e atualmente está dirigido pelo Canadá, enquanto os vice-presidentes são da Alemanha e de Zâmbia e tem como objetivo  estudar as leis, procedimentos, práticas e métodos de trabalho dos diferentes parlamentos e facilitar a cooperação entre eles. 

Os Secretários Gerais parlamentares realizam duas reuniões ao ano, a atual é a primeira de 2013, e participam de 80 a 100 secretários dos parlamentos membros; enquanto Pedro Montero, do Uruguai, pediu maior participação da América Latina.

Na reunião no Centro de Convenções de Cumbayá, periferia de Quito, a primeira vice-presidenta do Comitê de Mulheres Parlamentares, Scheznarda Fernández, informou sobre saúde, gênero, proteção da população civil, desenvolvimento sustentável e meios de comunicação.

Saúde 

A legisladora equatoriana indicou que, de forma geral, muitas destas iniciativas foram consideradas em determinados países, como a atenção médica gratuita para mulheres grávidas e a criação de unidades móveis de saúde para atendimento em regiões remotas.

Agregou que também foi levada em conta a criação de um seguro-saúde para proteger pessoas de baixa renda. Informou que o Uruguai aprovou recentemente uma lei que despenaliza o aborto e analisa um projeto para fazer mamografias e teste de Papanicolau obrigatórios como medida preventiva.

Na Argentina, a educação sexual está sendo posta à disposição das escolas, enquanto as mulheres grávidas recebem um benefício especial e o aborto foi descriminalizado em casos de estupro, assinalou a legisladora como exemplos dos progressos realizados.

Fonte: Prensa Latina