EUA aumentam presença militar no Pacífico na região asiática

Os Estados Unidos aumentaram sua presença militar no Pacífico da Ásia, o que eleva as tensões na península coreana. A marinha estadunidense, que já estacionou na área dois destróieres com sistemas antimísseis, deslocou agora para áreas próximas da República Popular Democrática da Coreia a plataforma marítima SBX-1, com sistema de radares antimísseis a bordo.

Na terça-feira à noite o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Charles Hagel, conversou por telefone com seu colega da República Popular da China, Chang Wanquan, a quem pediu que mantivesse contato permanente sobre o tema, informou o Pentágono.

Por sua vez, o congressista republicano por Nova York, Peter King, solicitou à Casa Branca que desfira um golpe militar "preventivo" contra Pyongyang no caso de que existe uma evidência sólida de que as autoridades da Coreia Popular planejam atacar os Estados Unidos ou seu satélite, a Coreia do Sul.

Seu colega de partido no Senado, pela Florida, Marco Rubio, pediu ao presidente Barack Obama que volte a colocar a RPDC na famigerada lista de países que, segundo Washington, patrocinam o terrorismo internacional, assinalou o diário americano The Hill.

A administração do presidente George W. Bush retirou a Coreia Popular dessa lista unilateral em 2008, após apoiar as afirmações de inspetores internacionais de que as autoridades da Coreia Popular haviam congelado seu programa nuclear.

Nos últimos dias, o Pentágono anunciou o incremento de seus sistemas antibalísticos na costa ocidental norte-americana e deslocou para a Coreia do Sul bombardeiros estratégicos B-52 e B-2, que são vetores nucleares, assim como caças táticos F-22, sob a cobertura do exércico militar Foal Eagle.

Na terça-feira, oficiais da marinha estadunidense anunciaram que o destróier USS Decatur, equipado com sistemas antimísseis, foi realocado do Oriente Médio para águas próximas à Coreia Popular, enquanto um vaso de guerra similar, o USS McCain, já opera na área.

Washington mantém ao redor de 28,5 mil militares na Coreia do Sul ocupada, no entanto dispõe de outros milhares em unidades e bases no Pacífico asiático, que poderão ser utilizadas rapidamente caso o país abra um conflito com a Coreia Popular, segundo um estudo recente da Fundação Heritage, uma instituição ideológica conservadora estadunidense.

Com informações da Prensa Latina