Argentina condena exercícios militares britânicos nas Malvinas 

A Argentina condenou, nesta terça-feira (16), uma nova manobra militar do Reino Unido nas Ilhas Malvinas e apresentou sua denúncia perante a ONU, o Mercosul e a União das Nações Sul-americanas (Unasul).

Monumento Malvinas

Um comunicado emitido pela chancelaria daquele país qualifica de “nova mostra do desprezo do Reino Unido pelas resoluções das Nações Unidas” este exercício bélico iniciado na véspera e que se estenderá até a próxima sexta-feira (19). O considera, além disso, como uma nova provocação para a Argentina, que solicita que o Reino Unido retome as negociações pela soberania das ilhas.

A declaração ministerial reitera a disposição da Argentina para encontrar uma solução pacífica e definitiva para a disputa mediante negociações bilaterais, levando em conta os interesses dos habitantes das ilhas, conforme o mandato das Nações Unidas.

A Argentina reitera que tal ação confirma que só com a força militar Londres “justifica sua ilegítima presença no Atlântico Sul, refletindo seu desprezo para os pronunciamentos da comunidade internacional”.

E também – destaca o documento – para as preocupações manifestadas pelo respeito por toda a região, através dos múltiplos pronunciamentos do Mercosul e Unasul, assim como pela Cúpula Ibero-americana, a Cúpula dos Países Sul-americanos e Países Árabes (Aspa).

O governo argentino enviou para as autoridades britânicas “seu mais formal e enérgico protesto contra os mecanismos, exercícios e manobras militares, exigindo que se abstenham de realizá-los”, diz o comunicado da chancelaria.

Também emitiram notas para o secretário geral da ONU, para o presidente do Comitê Especial de Descolonização deste organismo e para o Mercosul, Celac, Unasul e para a Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul.

Fonte: Prensa Latina