Prioridade da China: Defender sua soberania

O Ministério publicou um relatório anual em meio à crescente tensão na Península Coreana, além de afirmar que os mais de 2,3 milhões de soldados do Exército Popular de Libertação (EPL) têm a tarefa mais suprema de "defender a soberania e a segurança nacionais".

A nota, emitida pelo Ministério de Defesa do gigante asiático, reconhece as ameaças que existem na área da Ásia-Pacífico e remarca, sobretudo, a defesa da soberania da nação chinesa.

Segundo o texto, "há alguns países que procuram aumentar suas alianças militares na região e, sob pretexto, estão ampliando sua presença militar na região", o que pode significar uma provocação para aumentar a tensão.

O comunicado não faz alusão a nenhuma país concretamente, por isso perguntaram ao porta-voz do Ministério de Defesa, coronel Yang Yujun, se o texto faz referência aos Estados Unidos, atualmente presente com milhares de soldados na Península Coreana, com o pretexto de realizar manobras militares com seu satélite na região, a Coreia do Sul.

O coronel Yang optou por não responder à questão diretamente e terminou por dizer que algumas dessas alianças militares não são "favoráveis à manutenção da paz e da estabilidade regionais".

A nota oficial acusa explicitamente o Japão de promover problemas em relação às ilhas Diaoyu, pequeno arquipélago localizado no mar da China Meridional, lugar que Pequim e Tóquio mantêm uma intensa disputa territorial.

De todo modo, a China está incomodada com a presença das forças armadas estadunidenses na região, há que elas estão reforçando ainda mais suas alianças com a Coreia do Sul e o Japão, países com os quais a China não mantém boas relações, pois o primeiro é inimigo de seu aliado, a Coreia Popular, e o segundo teima em disputar a posse de ilhas consideradas chinesas há milênios.

Com informações da HispanTV