DF recebe R$ 2,8 mi para reforma agrária em 3 anos
Governo local quer acelerar processo definindo até o fim do mês mais 19 áreas para assentamentos.
Publicado 25/04/2013 09:25 | Editado 04/03/2020 16:39
O Instituto de Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) destinou R$ 2,84 milhões entre 2010 e 2012 para assentamentos de reforma agrária no Distrito Federal. O dinheiro serve para ajudar famílias de trabalhadores rurais que acabaram de receber um terreno a produzir. É aplicado na aquisição de ferramentas agrícolas, sementes e adubos de plantação.
O assentamento Fazenda Larga, em Planaltina, foi o que recebeu mais verbas no período: R$ 1,24 milhão. No local, vivem 83 famílias. As 53 famílias do assentamento Márcia Cordeiro Leite receberam do Instituto R$ 983 mil. Já no assentamento Osiel Alves III, o maior do DF e o primeiro a ser regularizado no governo Agnelo, foram R$ 486 mil. No local moram 168 famílias de trabalhadores rurais. No assentamento Pequeno Willian, que conta com 24 famílias, foram mais R$ 127 mil.
Conselho
Além das 328 famílias de sem-terra que já foram assentadas, o DF tem hoje, segundo o Incra, 1,5 mil famílias espalhadas por dez acampamentos irregulares de cidades como Brazlândia e Planaltina aguardando assentamento. Nas contas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), são mais de duas mil famílias.
Para acelerar a reforma agrária no DF, o governo local criou o Conselho de Políticas de Assentamento. O órgão recebeu a missão de definir até o fim do mês mais 19 áreas que irão abrigar assentamentos, sendo nove delas em São Sebastião, seis em Planaltina e quatro em Brazlândia. O governo calcula que conseguirá conceder regularização fundiária para mais 600 famílias com a medida.