13º Congresso: Mobilização deve “energizar” fileiras militantes

Foi alvissareiro o movimento realizado pela Comissão Nacional de Organização – CNO, com base na Resolução do Comitê Central que visa a mobilizar o PCdoB de todo o país para o 13º Congresso. Ao longo de abril foram alcançados os 27 estados para produzir um plano geral.

Por Walter Sorrentino*, do Portal da Organização

Foram momentos de atualizar nossa intervenção no quadro político, mapear as condições atuais do projeto eleitoral 2012, abrir o debate sobre o temário do 13º Congresso e renovar formas e meios de mobilização militante para o Congresso.

Todos têm experiência de trabalho congressual. A alvíssara foi a compreensão clara de que tal debate deve incidir na sociedade e energizar as fileiras militantes, e o grau em que se revelou a visão crítica de todos os participantes quanto a duas questões organizativas: a de um momento máximo para desenvolver a política de quadros, por um lado, e por outro a aplicação integral das diretivas do 7º Encontro sobre Questões de Partido na mobilização.

Em suma, nas capitais e grandes centros urbanos, elencar de fato quadros de base pivôs de organizações de base, coordenados por quadros intermediários que os sustentem no esforço de liderar os debates e fazer assembleias de base que debatam a fundo a política do partido. E consolidar direções municipais nesses grandes centros.

O consenso em torno disso motiva como conclusão que a qualidade da mobilização do 13º Congresso será mensurada, acima de tudo, por essa capacidade de instituir bases mais permanentes, enraízem os comunistas, revivifiquem nossas relações sociais (sobretudo entre os trabalhadores, jovens e mulheres), tudo ligado concretamente ao projeto político que vai sendo definido para 2013 e 2014. Claro, comparecem também como objetivos fazer campanhas de filiação, elevar a militância participante do congresso, renovar o compromisso com a carteira militante e contribuição financeira, e realizar cursos do programa socialista massivos desde já.

Outro passo decisivo, cujo início já anunciamos e mapeamos em reuniões bilaterais com todos os estados, é começar a construir, em maio e junho, as futuras direções a serem eleitas nas Conferências. É um trabalho prestimoso, ciência e arte da política de quadros que exige tempo. Não se justifica improvisar sobre a matéria, deixando-a para agosto-setembro. E, claramente, trata-se de matéria estratégica para uma direção nacional coletiva, apoiada em sólidos núcleos de direção estaduais.

Os membros da CNO estarão em contato com todos os estados, mais uma vez, para recolher indicações. As orientações sobre essas questões podem ser vistas nas apresentações e artigos indicados abaixo, que embasaram as discussões. A questão é de ação concentrada, desde já, em preparar as condições e apresentar objetivos e metas até junho, antes da convocação do Congresso.

*Walter Sorrentino é secretário nacional de Organização do PCdoB