Banco do Sul consolidará independência da AL, afirma Patiño

Os ministros de Economia dos cinco membros do Banco do Sul se reuniram nesta quarta-feira (12), em Caracas, para detalhar os preparativos para o início das atividades do Banco do Sul. O chanceler do Equador, Ricardo Patiño, declarou à imprensa que “o objetivo principal do financiamento do organismo é o desenvolvimento produtivo, social, de infraestrutura, e a superação das assimetrias existentes entre os países”.

Patiño

De acordo com o chanceler, que deu as declarações à imprensa após o encerramento da reunião, a ideia do banco é que os governos sul-americanos consolidem seu desenvolvimento a favor dos povos. “Podemos trabalhar com recursos de outros países, mas sempre beneficiando nossos povos”, afirmou Patiño.

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Para o diplomata, a criação do Banco do Sul permitirá aos governos latino-americanos “conseguir um desenvolvimento definitivo que permita a consolidação da independência de nossos países”.

Mencionando o chanceler venezuelano, Elías Jaua, Patiño afirmou que “a criação deste banco é um pivô fundamental para a independência. É avançar na soberania alimentícia, energética, de infraestrutura, que permita o desenvolvimento da ciência, tecnologia para, com talento humano, atingir este desenvolvimento definitivo de libertação e independência de nossos países”.

Jaua instaurou, em Caracas, o primeiro Conselho de Ministros do Banco do Sul. “Vamos direcionar as políticas estratégicas do Banco do Sul para que comece a funcionar esta maravilhosa experiência sonhada por líderes e compartilhadas por nossos povos, em função de formar um conjunto de instâncias do sul em matéria de desenvolvimento regional”, destacou Jaua durante a inauguração do conselho.

Idealizado pelo então presidente da Venezuela Hugo Chávez, que morreu em março, o Banco do Sul pretende ser uma alternativa ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e ao Banco Mundial. As contribuições para o fundo deverão ser por igual, para que nenhum integrante tenha maioria.

Com TeleSUR