Coreia Popular propõe diálogo de alto nível com EUA
As autoridades da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) propuseram neste domingo (16) contatos de alto nível com os Estados Unidos como forma de demonstrar a vontade desse país de conseguir uma Península desnuclearizada e deter ameaças que ocasionam grande tensão nessa região.
Publicado 16/06/2013 08:19
Estes critérios aparecem em uma declaração de três pontos da Comissão Nacional de Defesa divulgada neste domingo em Pionguiangue.
De acordo com o texto divulgado pela agência noticiosa KCNA, os Estados Unidos apresentam ao mundo uma visão distorcida das posições da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) e querem responsabilizá-la pelas tensões na Península Coreana.
A declaração afirma que mais uma vez os Estados Unidos provocaram as tensões, que têm mantido durante décadas, e recorda que Washington provocou a guerra de agressão contra a península em 1950.
Em segundo lugar, expressa que a desnuclearização da Península Coreana é uma vontade invariável e resoluta do exército e do povo da RPDC, uma posição defendida pelos finados líderes do país, Kim Il Sung e Kim Jong Il.
A declaração conclui propondo conversações de alto nível entre a RPDC e os Estados Unidos voltadas para o objetivo de distender a situação na península e assegurar a paz e a segurança na região.
Se os Estados Unidos têm aa intenção real de reduzir as tensões na Península Coreana para garantir a paz e a segurança nesse país e na região, não devem apresentar precondições para o diálogo e o contato bilateral, sublinha o comunicado.
Nas conversações, agrega, podem desenvolver-se profundas discussões sobre a redução das tensões militares, substituir o sistema de armistício por mecanismos de paz e outros temas de preocupação mutua, como construir um mundo sem armas nucleares.
A nota assinala que se na realidade os Estados Unidos querem um mundo sem armas nucleares e conseguir a distensão, devem responder positivamente à proposta bem intencionada da RPDC e não perder esta oportunidade.
O documento pontua que os Estados Unidos podem estabelecer a sede e a data desse encontro de acordo com sua conveniência e esclarece que o desenvolvimento dos acontecimentos futuros dependerá da opção responsável de Washington sobre a situação na Península Coreana.
O pronunciamento denuncia as autoridades sul-coreanas, que estão acostumadas à adulação e à submissão aos Estados Unidos.
Prensa Latina