“A juventude está alerta e atenta à repressão", declarou Dirceu
Em meio as grandes manifestações que está ocorrendo nos últimos dias, a União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE-SP) realizou, entre os dias 14 e 16 de junho, o seu 11º Congresso que, entre outras questões homenageou o movimento estudantil de 1968 e resgatou a 'Batalha da Maria Antônia'.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo
Publicado 18/06/2013 14:58
Movimento estudantil em 1968
O ex-líder estudantil em 1968, salientou que aquele momento era dos estudantes que deram suas vidas pela liberdade do país, pelo o "direito de expressão que hoje pode ser exercitado por todos os basileiros e brasileiras. As manifestações atuais provam isso".
Na luta contra a ditadura, salientou Dirceu, os estudantes não possuíam a mesma estrutura que possuía o lado opositor. “Nossas armas eram a ânsia de liberdade e a vontade de lutar por essa liberdade”.
Ao falar sobre a produção do Documentário “A Batalha da Maria Antonia”, que foi dirigido por Renato Tabajós, estudante da Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras da USP, em 1968. Dirceu destacou que “o filme ficou fiel ao que aconteceu. Ele expressou com fidelidade aqueles momentos que vivemos em 1968”, declarou ao Rádio Vermelho.
Ele lembrou que “a chamada Guerra da Maria Antônia era um conflito liderado por uma minoria de estudantes da Mackenzie apoiados pelo Comando de Caça aos Comunistas (CCC), grupos paramilitares e pelo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) contra um dos símbolos da resistência à Ditadura, que era coordenado pelos estudantes da Faculdade de Filosofia da USP”, pontuou Dirceu.
Ouça a íntegra da entrevista na Rádio Vermelho: