Países latinos comprometidos com a erradicação da fome

Os representantes das delegações de Argentina, Brasil e México ratificaram o compromisso de seus respectivos governos na luta contra a fome, durante a Conferência da Organização de Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).

Os representantes opinaram que para além de incrementar a produção alimentícia, é indispensável estimular o acesso à alimentação.

O embaixador e representante permanente do Brasil na FAO, Antonio Marques, defendeu a potencialização do comércio de produtos agrícolas por meio de um sistema multilateral não discriminatório nem com subsídios injustos que só fecham o acesso das nações em desenvolvimento ao mercado de consumo.

Marques destacou que o governo brasileiro desenvolveu programas públicos com o objetivo de melhorar a produção dos pequenos agricultores e de alimentos naturais e saudáveis.

Já o representante argentino da Direção de Assuntos Econômicos Multilaterais e G-20, Hugo Gobbi, afirmou que a maior causa da insegurança alimentar no mundo é a pobreza extrema e defendeu políticas públicas de desenvolvimento econômico e social efetivas.

Gobbi declarou que o governo de seu país elaborou programas efetivos de cooperação Sul-Sul que favorecem o desenvolvimento da agricultura e a pecuária em muitos países.

Por sua vez, o Embaixador e Representante Permanente de México na FAO, Miguel Ruíz-Cabañas, afirmou que a fome e a subnutrição não são uniformes nem sequer no interior das famílias.

Cabañas referiu-se ao projeto Cruzada Nacional Contra a Fome apresentada pelo governo de seu país e inspirada no programa Fome Zero.

Com Prensa Latina