Termina na China reunião internacional sobre paz Israel-Palestina
A China fez um chamado nesta quarta-feira (19) a que se busque uma solução gradual e pragmática a fim de alcançar resultados tangíveis no complexo processo de paz entre Israel e a Palestina, durante uma reunião internacional promovida pelas Nações Unidas em Pequim.
Publicado 19/06/2013 05:35
Este encontro anual da ONU para promover a paz entre Israel e a Palestina terminou nesta quarta na China, que o organizou pela primeira vez, com a presença de 50 países e organizações internacionais.
Wu Sike, enviado especial da China para a região do Oriente Médio, disse à imprensa que a realização deste evento demonstra a ativa participação chinesa nos esforços para promover o processo de paz.
Nesse sentido, o diplomata recordou as visitas em maio, em separado, do presidente palestino Mahmud Abbas e do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, como parte da vontade do governo chinês para retomar as conversações entre as duas partes.
Durante suas audiências com Abbas e Netanyahu, o presidente chinês Xi Jinping apresentou uma proposta de quatro pontos para solucionar o antigo conflito, que segundo Wu reflete a importância que a nova direção chinesa dá ao processo de paz, assim como um estilo de diplomacia aberta em temas candentes.
Esta posição a favor da paz, agregou o enviado especial, mostra igualmente que a China assume responsabilidades globais como uma potência mundial.
Na opinião de Wu, a diplomacia chinesa é uma combinação de princípios de flexibilidade, já que enquanto apoia o direito dos palestinos a seu Estado, insiste em resolver o assunto através da negociação e pede compreensão e respeito para as preocupações de segurança de Israel.
O diplomata defendeu o princípio de terra por paz, refletido em uma resolução das Nações Unidas e na Iniciativa Árabe de Paz, que considera que foi efetiva para impulsionar as negociações entre palestinos e israelenses.
Prensa Latina, tradução da redação do Vermelho