Até 2014, cubanos poderão ter internet em casa

O portal nacional “Nauta”, programa do governo cubano, abriu 118 novas salas de navegação em Cuba, onde são oferecidas contas permanentes ou temporárias para os cubanos navegarem pela rede, criar contas de e-mail, entre outros serviços. Hoje, a taxa de conectividade no país é de 15%, número que será expandido graças a uma parceria firmada com a Venezuela.

Salas de informática em Cuba/ Foto: Divulgação

A estatal Empresa de Telecomunicações de Cuba (Etecsa) prevê começar a oferecer conexões à internet aos lares da ilha no final de 2014, segundo disse à Efe um diretor dessa companhia.

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“Pensamos chegar às casas com tecnologia ADSL. Estamos tentando eliminar o acesso telefônico, já que além de ter má qualidade, a rede telefônica não está desenhada para esse tipo de acesso”, explicou Jorge Legrá, diretor de Programas Estratégicos da Etecsa.

“Estamos falando talvez do último trimestre de 2014”, acrescentou Legrá, ao explicar que a experiência se iniciará em zonas específicas do país que tenham as características técnicas adequadas para implantar esse serviço.

Em Cuba, com uma porcentagem de conectividade à internet de 15%, a grande maioria dos seus habitantes não pode ter acesso à rede em seus lares. Por este motivo, o governo privilegia o uso “social” e em locais públicos de internet.

O bloqueio econômico imposto pelos EUA é o maior culpado pelo problema, uma vez que tal política obriga Cuba a acessar a rede mediante um link por satélite que torna a conexão lenta e cara.

No entanto, desde 2011, Cuba conta com uma conexão de fibra ótica graças a um cabo submarino estendido da Venezuela e com o qual, dois anos depois, o Governo da ilha tem aumentado os pontos públicos de acesso à rede e ampliado os serviços.

Também para este ano a Etecsa se propõe a possibilidade de oferecer o acesso, por meio de telefones celulares aos correios do domínio local @nauta.cu. Não se descarta oferecer acesso à internet por meio dos telefones celulares, mas a mais longo prazo, no final de 2014.

Com informações da Efe