Venezuela comemora 202 anos da declaração da independência 

Este ano, a data tem outro motivo para comemorar, os quatro meses da partida física do líder da Revolução Bolivariana, Hugo Chávez Frias. "Quatro meses após o sua partida, Comandante convertemos a dor em força de luta e vida para continuar a batalha por nossa pátria", escreveu o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em no Twitter.

O presidente ressaltou que "hoje, dia 5 julho, 202 anos depois da Declaração de Independência Pátria Bolivariana que ninguém se engane Que Viva Bolívar e Chávez."

A segunda vice-presidenta da Assembleia Nacional, Blanca Eekhout, anunciou na quinta (4) que o orador principal para a cerimônia comemorativa do Dia da Independência,  será o chanceler Elias Jaua.

Na parte da tarde, o presidente Nicolás Maduro liderará um ato de promoção de cargo para os oficiais das Forças Armadas Nacional Bolivariana (Fanb), no Quartel da Montanha, agora também conhecido como Museu da Revolução.

Em seguida, Maduro presidirá o desfile cívico-militar, que ocorrerá na avenida Los Próceres, uma tradição que é comemorada anualmente.

Nesta ocasião, as Milícias dos Trabalhadores, cuja criação foi ordenada publicamente em maio de 2013 pelo presidente Maduro, desfilam pela primeira vez nesta sexta. Esse organismo civil é parte das Milícias Bolivarianas, que atualmente envolve cerca de 500 mil pessoas.

Em 5 de julho de 1811, o Congresso da Venezuela declarou solenemente a emancipação nacional  pelo documento conhecido como Ata da Declaração de Independência. Naquela época, os representantes das sete províncias pertencentes à antiga Capitania Geral da Venezuela, reunidos na Capela de Santa Rosa de Lima, Caracas, deixou claro a separação da coroa espanhola e estabeleceu a nova nação.

Com TeleSUR