Militante da esquerda é agredida por protestar contra Franco

Na tarde da última terça-feira (9), a Polícia Nacional paraguaia, por ordem do ministro do Interior, Carmelo Caballero, detiveram e maltrataram a militante do Partido do Movimento para o Socialismo (PMAS) e ativista social Malena Bareiro, que se manifestava pacificamente em frente a sede do Partido Liberal Radical Autêntico, onde Federico Franco iria realizar seu relatório de gestão para o diretório do partido.

Malena Bareiros - Paraguai

A ativista vestiu-se como o ditador nazista Adolf Hitler e levava cartazes que diziam “Sou Franco, presidente golpistas”, “Aumento meus bens e trago fome e demissões e misérias ao país”. em frente ao local para “a despedida” de Franco que se tornou presidente após um golpe de Estado parlamentar, que ocorreu em 22 de junho de 2012. 

Segundo Malena Bareiro, no momento em que foi detida e levada para a delegacia, os policiais a agrediram e maltrataram. Ela contou que bateram até em suas partes íntimas além de pressioná-la com seus joelhos nos seios e pescoço, a roupa que usava estava notoriamente rasgada.

Irregularidades 

Por sua vez, a advogada de Malena, Selva Etcheverry, em um Habeas Corpus apresentado para o juiz, detalha as irregularidades no procedimento das forças policiais e a prepotência, relatando que num primeiro momento ao requerer informação sobre a situação em que se encontrava a vítima, disseram que ela não tinha sido presa, mas detida e que em uma hora seria libertada, mas após o decorrer do tempo e a espera do relatório policial, os efetivos comunicaram que ela seria transladada para outra dependência sob a acusação de “resistência”.

Após libertá-la, ela quis apresentar uma denuncia e pediu que médicos realizassem um registro de sua situação pelo abuso que sofreu, mas os policiais não quiseram receber o documento, Malena  foi para o hospital Centro de Emergências Médicas para receber a assistência médica correspondente.

Com informações do PMAS