Inácio quer reforçar orçamento da defesa e da proteção do país
O Brasil vai acionar as Nações Unidas e ampliar o debate em organismos internacionais a respeito das denúncias de espionagem no Brasil, informou o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, durante audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE).
Publicado 12/07/2013 09:41 | Editado 04/03/2020 16:28
O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), um dos propositores da reunião, destacou a necessidade de “tratar do orçamento da nossa proteção, temos que reforçar essa estrutura de Defesa e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. Vamos tirar o máximo de proveito desse escândalo para ter uma melhor defesa do nosso país”.
Ele considerou que o atual episódio é “uma oportunidade para o povo sair às ruas defendendo a nação. Temos que reforçar a solidariedade ao governo boliviano, que teve seu avião presidencial impedido de pousar em vários países europeus. Temos que acompanhar essa questão do Edward Snowden, ex-funcionário de empresas que mantinham contratos de prestação de serviços a órgãos da área de inteligência dos Estados Unidos”.
O ministro da Defesa, o ex-chanceler Celso Amorim, nenhum pais do mundo tem condições de criar um “escudo total” em torno de suas informações. Segundo ele, a estratégia de defesa tem que envolver elementos de cibernética, mas com instrumentos tecnológicos nacionais, como forma de garantir a segurança das informações. Do contrário, afirmou, “o próprio protetor pode estar repassando as informações”.
O Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Nacional, general José Elito Carvalho Vieira, informou que o GSN coordena a segurança das informações e das comunicações no âmbito da Administração Pública Federal e a da inteligência federal e que o Brasil tem nacontrainteligência “alguns produtos realmente brasileiros, com tecnologia brasileira, confiável, que já estão em utilização”.
Fonte: Assessoria do senador Inácio Arruda (PCdoB-CE)