Manabí será a 1ª Zona de Desenvolvimento Econômico do Equador

O conselho setorial da produção no Equador determinou que na província Manabí será erguida a primeira Zona Especial de Desenvolvimento Econômico (Zede) do país, onde se constrói o megaprojeto da Refinaria do Pacífico.

O objetivo de criar zonas de desenvolvimento será de realizar atividades de transferência e desagregação de tecnologia e inovação, empreendimento e projetos de desenvolvimento tecnológico, inovação eletrônica, e melhoria ambiental sustentável, entre outros.

No início de julho, o presidente equatoriano, Rafael Correa, fez seu informe semanal do acampamento provisório El Aromo, onde se executa o maior investimento do país: o Complexo Refinador e Petroquímico Eloy Alfaro, sob regulamentos internacionais de qualidade e segurança.

A primeira Zede será de Refinação e Petroquímica e estará localizada a sete quilômetros do povoamento denominado El Aromo e 25 quilômetros da cidade de Manta, o porto equatoriano que representa a menor distância entre a América do Sul e a Ásia através do Oceano Pacífico.

Parceria

O megaprojeto é resultado de uma parceria entre os governos do Equador e da Venezuela, os dois principais exportadores de petróleo da América do Sul, para refinar 300 mil barris diários de petróleo, o que cobrirá a máxima demanda interna prevista e permitirá colocar os excedentes em mercados internacionais.

O projeto Refinaria do Pacífico foi constituído em 2008 e 51% das ações é da Petroecuador e 49% da petroleira venezuelana PDVSA, com um investimento total estimado em 13 bilhões de dólares até seu término em 2017.

Quanto ao custo da obra, 30% é de acionistas e os 70% restantes serão obtidos por financiamento externo.

O projeto inclui a construção de um poliduto de 160 quilômetros, oleodutos, um gaseoduto, um sistema portuário e instalações marítimas com um sistema portuário cuja localização ainda será definida.

A um custo de 229 milhões de dólares a construtora Odebrecht prepara o terreno onde estará a infraestrutura da nova Refinaria do Pacífico, em um espaço de 500 hectares cujas obras, segundo o contrato, devem terminar em dezembro de 2014.

Nas Zedes serão construídas também indústrias orientadas a exportar bens, substituir importações e desenvolver serviços logísticos, como armazenamento de carga, manejo de portos secos ou terminais interiores de carga e manutenção ou reparo.

Fonte: Prensa Latina