Cuba: Vice-presidente diz que  imprensa é necessária para socialismo

O presidente cubano Raúl Castro felicitou a UPEC pelo aniversário de 50 anos e pela realização do congresso, a mensagem do mandatário foi transmitida pelo primeiro vice-presidente, Miguel Díaz-Canel, que destacou que durante a jornada esteve presente do pensamento do Herói Nacional, José Martí, o líder histórico da Revolução, Fidel Castro e do chefe de Estado, Raúl Castro. 

Na oportunidade,  foi entregue um diploma de reconhecimento para a organização assinado pelo mandatário Cubano, que orientou que a imprensa "deve ser capaz de refletir a realidade na diversidade em que se vive, sem sigilo, com conhecimento e debate".

Por sua vez, Miguel Díaz-Canel denunciou que os inimigos da Revolução investem muitos recursos na preparação de uma contrarrevolução para instaurar uma guerra midiática e destacou que "a imprensa cubana é genuína (…) é firme, fiel a Revolução, Fidel e Raúl e precisamos muito dela para construir o socialismo que queremos"

Os participantes do congresso coincidiram na necessidade de atualizar o trabalho e criar condições para um melhor exercício da profissão, ao destacar os desafios dos comunicadores. A maioria das intervenções no encontro aludiram ao jornalismo que requer o socialismo no palco midiático atual, o profissionalismo, e as limitações no acesso às fontes de informação.. 

No Relatório Final do evento, o novo presidente da UPEC, Antonio Moltó, assegurou que melhorar a imprensa e libertar de obstáculos o exercício da profissão para defender melhor a Revolução foi o denominador comum no processo de assembleias do 9º Congresso.

Os delegados da União de Jornalistas de Cuba – criada em 15 de julho de 1963 – ratificaram sua disposição em defender os interesses do povo e todas as causas justas da humanidade. Durante o encontro foi entregue a medalha comemorativa pelos 50 anos da organização para o líder cubano, Fidel Castro e para o presidente Raúl Castro.

Cinco Cubanos 

Igualmente, divulgou-se uma declaração que chama  jornalistas e organizações do mundo a pedir para o presidente norte-americano, Barack Obama, a libertação de quatro antiterroristas da ilha condenados em Estados Unidos.

Os Cinco -como são conhecidos no mundo- foram apresionados nos Estados Unidos em 1998 por monitorar grupos violentos que desde Miami operam contra esta nação antilhana.

Gerardo Hernández, Ramón Labañino, Fernando González e Antonio Guerreiro cumprem longas condenações, enquanto René González encontra-se em Cuba depois de passar mais de 12 anos em prisão e depois de renunciar à cidadania norte-americana como condição para sua volta à ilha.

Com informações da Prensa Latina