Movimentos sociais latino-americanos apoiam integração regional
A Cúpula de Movimentos Sociais apoia a integração latino-americana pela solidariedade e complementaridade, pelos quais o debate desta segunda-feira procura gerar propostas a partir dessa perspectiva.
Publicado 29/07/2013 18:28
As organizações darão sua contribuição com ideias, durante os dois dias de troca de opiniões, que servem como uma ante-sala para a 12ª Cúpula da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba), assinalou à agência cubana de notícias Prensa Latina Ernesto Freire, chefe do Departamento de Relações Internacionais da Central de Trabalhadores de Cuba.
A Cúpula Social se desenvolverá em painéis e oficinas durante esta segunda e terça-feira na cidade equatoriana de Guaiaquil.
Após o encerramento se organizará uma mobilização de cerca de 10 mil pessoas para marchar até o Coliseu dos Paladinos, para se encontrar com os presidentes dos países da Alba e entregar-lhes uma declaração da Cúpula dos Movimentos Sociais.
O líder sindical cubano ressaltou a importância destas propostas para a construção das políticas sociais que os presidentes dos países que integram o bloco estão projetando.
Freire destacou também que vários dos médicos cubanos que cooperam com a saúde no Equador estão integrando a delegação cubana na Cúpula dos Movimentos Sociais, em representação a um dos aportes mais significativos da ilha na Alba em matéria de Saúde.
Freire sublinhou a unidade que é gerada a partir dos povos diante da crise da região.
"Nos integramos de forma solidária", apontou, e esse é outro dos pontos a debater no Equador e será tema de diálogo por parte dos presidentes, que se reunem na terça-feira (30).
Procurar a unidade na diversidade será uma das propostas para debater em ambos os espaços de acordos políticos, assegurou o dirigente.
Por sua vez, Llanisca Lugo, que representa neste encontro social de Guaiaquil o Centro Martin Lhuter King Jr,. de Cuba, assegurou que discutirá sobre as mulheres no seio da Alba, os recursos naturais, a revolução agrária e a soberania dos povos é um passo a mais na construção de mecanismos da Alba. Ainda assim, disse que é necessário que se encontre um caminho a partir dos movimentos para fazer propostas de cunho social pelo controle popular, o que considerou necessário para fortalecer a integração.
Este será um espaço para conversar com outros representantes dos povos sobre como enfrentar o capital e o neoliberalismo, pois hoje vemos as tentativas do impérios para brecar os processos progressistas da região.
Fonte: Prensa Latina