Cúpula dos Movimentos sociais chega ao fim com novas exigências

O fortalecimento do comércio desde a complementariedade, a soberania alimentária, os direitos da mulher e a rejeição à espionagem internacional são os temas mais destacados na Cúpula dos Movimentos Sociais, que termina nesta terça-feira (30) em Guaiaquil, no Equador.

A necessidade de políticas sociais a partir da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba) também se reitera nos debates que ocorrem nas oficinas e painéis deste encontro.

Um dos espaços de expressão mais concorridos nesta data das organizações sociais foi criado em rejeição à espionagem.

Irene León, diretora da Fundação de Estudos, Ação e Participação Social (Fedaeps) do Equador, apontou que os círculos de controle imperialistas para nossos países vão aumentando a cada dia e essa vigilância é um desses mecanismos.

Irene agregou que não só se procura saber o que fazem as pessoas ou os governos dos países, a espionagem se faz para controlar.

Com a informação obtida por meio da espionagem pode-se fazer um controle militar, comercial e até econômico dos países, denunciou.

Por sua vez, Daniela Hinojosa, representante na cúpula social de uma rede de coletivos feministas da Venezuela, em conversa com a agência cubana de notícias Prensa Latina destacou que essas organizações fizeram propostas à Alba relacionadas à educação sexual e reprodutiva em menores.

Outro tema gerado por esses grupos é a criação de segurança social para a região que considere também o trabalho das donas de casa como uma ocupação, indicou.

Irene considerou que políticas desse tipo aceleram a construção do mundo multipolar do que falava o falecido presidente venezuelano Hugo Chávez.

A Cúpula dos Movimentos Sociais organiza uma marcha da qual está prevista a participação de cerca de 10 mil pessoas, percorrendo as ruas de Guaiaquil até chegar ao Coliseo dos Paladines, para encontrar-se com presidentes dos países da Alba e entregar a eles uma declaração.

Fonte: Prensa Latina