Um dos depredadores do Itamaraty é da Rede da Marina

Pedro Piccolo Contesini, da Comissão Executiva da Rede Sustentabilidade, que participou do vandalismo ao Palácio Itamaraty, pediu desculpas a companheiros do seu partido por erros cometidos.

Um dos depredadores do Itamaraty é da Rede da Marina

 
Depois de ser identificado pela Polícia Federal como um dos sete suspeitos de terem depredado o Palácio Itamaraty na manifestação de 20 de junho, o membro da Comissão Executiva Nacional Provisória da Rede Sustentabilidade, Pedro Piccolo Contesini, 27 anos, postou dia 31, nas redes sociais a alegação de ter participado do protesto com uma camiseta da Rede porque tinha acabado de sair de uma ação de coleta de assinaturas pela criação do partido, que é liderado pela ex-senador Marina Lima.
Ele disse que reforçou o número de manifestantes por vontade própria, e não por iniciativa da Comissão Executiva. No texto, Piccolo considera que não cometeu crime algum: “Vi uma barra de ferro no chão e a agarrei, inicialmente com a intenção de me defender, caso as coisas piorassem por ali. Depois, com as emoções à flor da pele, a pressionei [sic] algumas vezes contra diferentes pontos de uma estrutura também de ferro do próprio prédio e em seguida a joguei. Não quebrei nada!”, relatou.

Pediu desculpas “a todos os companheiros e companheiras da Rede”. Flagrado por fotógrafos e cinegrafistas, o rapaz foi identificado pela Polícia Civil, que o encaminhou para a Polícia Federal, responsável pela investigação.

Piccolo também relatou ter sido abordado no último dia 24 por policiais civis e encaminhado à 5ª DP. Lá, ele admitiu o que havia ocorrido durante a manifestação. “(O delegado) mostrou-me fotos das ações no Itamaraty e admiti que estava lá e que escondia o rosto”, contou. Ele alegou não ter recebido qualquer estímulo da Rede para participar do movimento: “Agi por vontade própria, não tendo sido levado ou orientado a nada, por nenhuma pessoa ou organização”.

A Comissão Executiva Nacional Provisória da Rede Sustentabilidade informou que a organização “recebeu nesta semana a informação da possível abertura do inquérito pela Polícia Civil do DF por carta escrita pelo próprio Piccolo”.