Cristina: Conselho de Segurança mantém lógica da Guerra Fria
Durante sua intervenção na reunião do Conselho de Segurança da ONU, presidida por ela, a presidenta argentina, Cristina Kirchner, reforçou, nesta terça-feira (6), a necessidade de “revisar o funcionamento” do organismo e pediu a todos os países membros das Nações Unidas que cumpram as resoluções da Assembleia Geral.
Publicado 06/08/2013 17:34

Mencionando uma “doutrina da América do Sul”, a presidenta criticou o direito de veto de algumas nações e afirmou que na região “as resoluções se tomam por unanimidade quando há conflitos” o que “ajuda na solução das controvérsias”.
A presidenta também pediu que “seja, estabelecidas regulações globais para assegurar as soberanias dos países e a defesa da vida privada dos cidadãos, diante de fatos de conhecimento público”. A mandatária acrescentou que “podemos viver na diversidade e estas ideias diferentes não nos transformam em inimigos”.
A Argentina assumiu o comando do Conselho na semana passada, pelo prazo de um mês, durante o qual tentará orientar o debate à proteção dos civis nas zonas de conflito e à ajuda para a reconstrução do Haiti.
Unasul
Durante sua intervenção, a ministra de Relações Exteriores do Peru, Edda Rivas, destacou o papel da União das Nações Sul Americanas (Unasul) na solução de conflitos inter-regionais e ressaltou o apoio a instituição no apoio aos processos de paz entre o governo da Colômbia e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (Farc-EP).
“Trata-se de uma oportunidade histórica, favorecida pelo ambiente de cooperação e diálogo que existe na América do Sul”, assegurou Rivas.
A chanceler mencionou ainda o caso do Haiti como mostra do compromisso da Unasul com uma causa de solidariedade regional para consolidar a estabilidade, fortalecer as instituições e avançar na reconstrução e desenvolvimento sustentável com justiça social.
Da Redação do Vermelho,
com agências