Irã ressalta importância do Hezbolá para a estabilidade na região

A República Islâmica do Irã considera “significativo” o papel do Movimento de Resistência Islâmica do Líbano e partido político, Hezbolá, em salvaguardar a estabilidade no Oriente Médio, de acordo com o presidente da Comissão de Segurança Nacional e Política Exterior do Parlamento iraniano (Mayles), Alaedin Boruyerdi, em declarações publicadas neste domingo (11), pela HispanTV.

Hezbolá - Al-Manar

“O Hezbolá é um dos fatores mais importantes na manutenção da paz e da segurança duradouras na região”, disse Boruyerdi.

O presidente da Comissão afirmou também que “tendo em conta a estratégica posição geográfica do Líbano, os inimigos buscam alterar a segurança neste país, e por isso o Irã sempre enfatiza a necessidade de que os libaneses mantenham a sua unidade”.

Boruyerdi deu estas declarações durante um encontro com o embaixador libanês no Irã, Fadi Hay Ali, quando advogou por uma expansão das relações bilaterais entre os governos de Teerã e Beirute, em diferentes áreas.

“A Mayles apoia qualquer iniciativa para o reforço dos nexos amistosos com o Líbano nos campos político, econômico e cultural”, especificou Boruyerdi.

Em referência ao conflito armado na Síria, comentou que “os acontecimentos neste país deixaram claro que as potências mundiais não podem utilizar a guerra e o massacre para vencer a vontade de outras nações”.

Um exemplo da importância da ação do movimento de resistência aconteceu na semana passada, quando um destacamento do Hezbolá, no norte do Líbano, detectou e impediu a invasão de um comando israelense, a partir do território palestino.

Segundo o portal Al-Akhbar, a unidade israelense seguiu um caminho entre os maiores postos de Israel, na parte ocidental, perto da vila libanesa Alma al-Shaab, passando até mesmo pela região da missão de observação, ou Força Interina da ONU no Líbano (Unifil).

De acordo com Al-Akhbar, “sem surpresa nenhuma”, a Unifil, que tem como mandato garantir a desocupação israelense de territórios libaneses desde 1978, não investigou o que foi mais uma invasão militar. De acordo com um oficial da missão, citado pelo portal, seus soldados contataram os israelenses rapidamente, mas estes afirmaram que nada significativo aconteceu.

Com agências,
Da redação do Vermelho